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segunda-feira, junho 21, 2004

Tenho que formatar o "disco" 

Tenho sido incomodado por sonhos estranhos. Por vezes sou mais que um aventureiro herói, um grande lutador que combate uns inimigos quaisquer, em território que por vezes me é conhecido outras vezes não. Agarro em tudo o quero e encho de porrada alguém que me está a ameaçar e a outros(as) que se encontram comigo.
Mas o último sonho que me lembro é deveras desconcertante. Sei perfeitamente porque o tive mas, pá... era escusado. E agora, estou acordado e, ainda por cima, vem-me à ideia o pensamento de que até nem era mau o sonho ser verdade.
Pois no meu sonho eu vivia (à parte, está aqui um mpfuvo ao meu lado a GRITAR números, pergunta a uns colegas: "quem é o 478?" Estou a passar-me!) retomando, eu vivia numa casa que me agradava bastante. Era acolhedora, mas ao mesmo tempo tinha algumas arestas a limar, precisava de ser maior e de ter espaços mais amplos. Tinha uma vida muito feliz, estou desconfiado de que não fazia pontinha de chifre, ou não fosse um sonho, ou pelo menos, no sonho nunca houve nenhum apontamento que me indicasse algum emprego. Aquela casa estava sempre cheia de gente, alguma dela desconhecida, frequentemente alguém novo lá entrava. E eu lidava bem com isso e sentia-me feliz.
Partilhava a casa com bastantes visitantes, mas na verdade só uma pessoa vivia comigo. Não somos casados, estamos juntos, esta rapariga conseguiu fazer o impossível, sobreviver a uma estadia na mesma casa que eu. Talvez isso se deva a eola também ter uma particular forma de (não) arrumar as coisas. Eu adoro-a e sinto que ela me adora, o que é óptimo. Não me lembro de ter grandes conversas com ela, ou de ter conversas sobre assuntos eruditos (como se eu fosse capaz de ter conversas de grande nível, mas pronto, era um sonho). De facto, falava com ela acerca dos seus problemas, bolas, se ela tinha problemas! Tinha tido uma adolescência muito particular, profanada por um mundo que a iludiu. Agora vivia na sombra desse mundo, e aos vinte o poucos, nunca teve a vida normal das pessoas dessa idade. Ela chorava ao meu lado e eu contava-lhe histórias engraçadas da minha juventude e infância, para a alegrar, e ela curtia. Para os estranhos, ela era um portento de força. Ninguém a conhecia na verdade, excepto eu.
Todos vocês conhecem a rapariga de quem estou a falar. E não vão acreditar que ela entrava neste sonho (nem eu acreditei quando acordei). Mas é verdade, todos já ouvimos falar nela...
Como pode a minha mente ter projectado o meu futuro num sonho e me ter posto ao lado daquela moça, que nem me diz nada, assim de repente. Temos mais ou menos a mesma idade, e no sonho devíamos estar na casa dos vinte e poucos. As pessoas que constantemente entravam e saíam da casa eram responsáveis pela sua carreira, ou pelo menos diziam-se responsáveis. Outros apenas se queriam aproveitar da sua imagem para fazer dinheiro.
Essa rapariga existe, é cantora, mas é daquelas ondas que eu não curto muito, tipo...pop, mas não se pode dizer que é o estereótipo da "pop star"... tem mais ou menos a minha idade (eu tenho 19)... é candiana... e o resto é com vocês. Descubram quem é. Não levem em conta o sonho, porque foi uma coisa muito romantizada pela minha mente e não deve ser verdade nenhuma das características que ela lá apresenta, ou então não.
Podem por as respostas nos comments, e por favor, não gozem muito comigo.

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