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quarta-feira, janeiro 28, 2004

Coragem, dedicação e Silvia Saint

Já é tempo de eu revelar uma história que conheço desde o ano passado. Fala de amor e das suas vicissitudes. Não vou falar de atributos físicos ou nada que se pareça. Apenas de sentimento e de personalidade (neste momento tenho os dedos cheios de açúcar por causa de um bolo que é o meu lanche) e não é por isto que as pessoas se apaixonam? – eu, sinceramente, tenho as minhas dúvidas mas há quem acredite.
Anyway foi-me esta história contada por uma moça acerca do seu (totó) namorado. Regozijava-se ela contando o quão feliz era ao lado do seu ... Ah... como é que hei-de dizer...parceiro. Foi uma longa conversa entre ela e outras pessoas e eu e outro camarada estávamos no meio, intervindo apenas para maldizer. Ás tantas a conversa era tão má que eu e meu camarada começámos a ter convulsões e a espumar da boca! Entretanto a rapariga mostrava fotos do lambisgóia, começou por uma tipo passe que guardava religiosamente na carteira, de seguida mostrou outra parecida (estou quase a acabar o bolo) mas mais recente, por último mostrou uma foto igual à anterior. O que tinha de especial a última foto? Bem, era simplesmente do tamanho da carteira! Estão a ver, uma carteira de senhora com uma enorme foto do Tonho onde era suposto estar o B.I. Não aguentei e fiquei sem fôlego de tanto rir. Quando me recompus fiz questão de perguntar à rapariga se o namorado era presidente de algum governo fascista. É que aquilo fazia lembrar o culto da personalidade dos governos extremistas, com fotos do governante por todo o lado...
Bem isto fez-me despertar para a conversa e comecei a querer saber detalhes. Eis que não quando a moça diz “Agora gosto dele, mas ele teve que esperar oito anos por mim.” Não consegui responder. O meu maxilar estava completamente imóvel, a minha boca aberta e a baba escorria-me pelo queixo abaixo. OITO ANOS MEUS AMIGOS, OITO! Tenho agora que lembrar que esta história é verídica. Mas qual é o gajo que espera oito anos por uma miúda? Epá são oito anos! Eu nem batia chapa à gaja durante oito dias!
Depois desta chocante história cabe a nós, gajos normais, reflectir sobre o assunto e lembrarmo-nos o quão importante é não cairmos neste ridículo. Tudo isto traz uma nova visão sobre o conceito de “investimentos para o futuro”. Espero que se lembrem sempre disto quando pensarem em esperar por elas. É que podem dizer o que quiserem mas oito anos não passam sem alguma coragem, dedicação e adsl para sacar muitos filmes da Silvia Saint.

terça-feira, janeiro 27, 2004

"Atão? Tás bom ou na queres dizer?"; "Atão? Tás bem ou vais pa Belém?"; "Atão? Que dizem elas?"

Epá mas pra que é isto! Quando é que as pessoas que pronunciam estas frases vão entender que isto não tem piada?

Façam um favor á sanidade mental dos Portugueses e avisem as pessoas que ISTO NÃO TEM PIADA! Mas por favor façam-no educadamente senão podem ouvir um "Acordaste com os pés de fora, foi?" ou então "Tás cu burro nas couves!"

Concluindo, estas frases de meter conversa deixam-me "Com os azeites.".

sexta-feira, janeiro 09, 2004

Excepções?

Há pessoas que não param de nos surpreender. Muito recentemente deparei com um destes casos que, embora conviva comigo há já algum tempo só ultimamente se tem revelado um bípede acéfalo. Trata-se de um dos mpfuvos com que sou obrigado a partilhar a sala de aula que, embora generosa, nunca o é suficientemente para evitar que eu e os meus camaradas tenhamos que partilhar os mesmos quinze metros quadrados com determinados seres vivos (ou não). Mas o facto que me preocupa não é a proximidade física que mantenho com as “brigadas mpfuvos” da minha sala de aula. Preocupante é sim o facto de eu não saber até quando serei capaz de aguentar tamanha falta de vida naquelas caixas cranianas.
De há alguns dias para esta altura tem vindo a vincar-se no comportamento das “brigadas mpfuvos” um agradável afastamento no que toca á interacção entre esse grupo comigo mesmo e até com meus camaradas. Mas simultaneamente – e não fui capaz de deixar de reparar – as mpfuvos parecem perder faculdades mentais. Uma delas tem ultimamente sofrido de um grave agravamento na perda das já mencionadas faculdades. É raro o dia em que ela não nos presenteia com comentários cheios de oportunismo e sapiência. Deixo-vos agora algumas das várias “pérolas” desta senhora:
· Falava-se na aula acerca de um político corrupto que aceitara 50.000 contos em “luvas” para ajudar uma construtora privada a ganhar um concurso público de uma obra estadual. O comentário da simpática senhora foi o seguinte: “Mas para que é que ele queria tanta luva?”
· A certa altura de uma outra aula, a nossa “amiga” levanta uma questão acerca da importância das pinturas rupestres em Foz Côa. Como se isto não fosse suficiente um dos argumentos apresentados pela mpfuvo foi o seguinte: “Mas para é que aquilo serve? Ainda se lá houvesse um tesouro!”
· Acesa estava uma discussão acerca dos conceitos de moderno e de antigo. Todos participaram com as suas opiniões e confrontaram-nas numa agradável conversa quase tertuliana. O contributo da rapariguinha para a conversa foi deveras “diferente”. Enquanto olhava janela fora disse o seguinte: “Que bonito... as nuvens a mexerem-se.”
· Ainda hoje a mpfuvo fez juz ao seu estatuto de ser acéfalo. A certa altura falou-se na força do maxilar de um Pitbull e na violência da sua dentada. Depois de se falar no animal durante uns minutos e de se mencionar algumas das suas características físicas a senhora pergunta: “Mas o que é um Pitbull? É um cão?”. Um dos meus camaradas responde: “Não, é um sapo!”. Não se falou mais nisso porque todos pensaram que ela tinha percebido que se tratava de uma ironia e assim concluído que um Pitbull é, na verdade, um cão. Mas passados uns longos segundos de silencio ela volta a questionar: “Agora a sério. É um cão não é?”

Meus amigos... tudo isto existe, tudo isto é triste e tudo isto é o que eu tenho que suportar diariamente numa turma do segundo ano de uma licenciatura em Comunicação.
Surpreendidos? Não o estejam. Esta é apenas uma pequena amostra do quão degradada pode estar a mente de alguém que não perde o Big Brother por nada neste mundo, que assiste a 70% das novelas que são transmitidas e que vê a TVI de dia e de noite.
Finalizo com a minha apreciação ao novo canal 2 da RTP, aqui vai: A Anabela Mota Ribeiro ganhava mais se fosse sair comigo no próximo Sábado (e eu também ganhava mais um bocadinho). Tenho dito! BEM HAJAM


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